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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Meu sonho, alunos!


Quando nascemos, nascemos grandes... Grandes sonhadores! Não é por menos que os recém-nascidos apresentam-se ao mundo de uma forma tão "cheguei". Como querendo gritar aos quatro cantos sua chegada, eles choram e movimentam suas mãozinhas num anúncio, digamos, predatório:  Eu vi conquistar! Que gracinha de bebê, um mimo!
Passam-se os anos e logo ganhamos o direito de sermos uma criança. "Mãe não sou mais um bebê, sou um homenzinho!" E assim como nascemos, mantemos o sonho em alta, bem em alta... Não desejamos mais a conquista do mundo. Nos contentamos "apenas" em ganharmos o Universo. Pretensioso, não! Ora, quem nunca almejou ser o lendário super sayagin? Ou, para os mais antigos, He-man? O Universo é o limite! Que criança mais fofa, experta toda!
Então chegamos à grande crise: que se alcunha de adolescência. Não almejamos o mundo, o universo não nos interessa (salvo as estrelas e a lua que acalentam nossas palpitações solitárias, a que os outros chamam paixão), nosso sonho já é outro. É nessa idade que mudamos o foco, fugimos da progressão de nosso sonho, buscamos outras referências: buscamos o amor. Então é que conhecemos nossas primeiras "grandes paixões"... Ah, quantos suspiros enleiam nossa existência por essa época! Nosso sonho não envolve a conquista de uma coisa qualquer: nosso sonho é conquistar alguém, conquistar a Maria, a Raimunda ou a Rebeca, conquistar nosso amor! Mas não nos entendem... Somos taxados de antissociais e rebeldes. Que adolescente problemático, uma peste!
Depois de tanto choro, idas e vindas, alcançamos a juventude, da qual me insiro hoje, e seus desafios... Voltamos, depois desse estágio de volúveis certezas e sentimentos, ao rumo de nossos sonhos de outrora. Porém, amadurecidos pela experiência de vida, enxugamos nossas aspirações... Agora nosso sonho é conquistar nosso espaço entre outros muitos espaços... Nosso espaço não precisa ser do tamanho do mundo, mimo de bebê; nem necessariamente da largura do universo, esperteza de criança; nosso espaço precisa ser apenas o nosso espaço, reconhecido e proclamado por todos. 
É assim que hoje completo 1 ano de vida em São Paulo... Alto lá! Vocês ouvem de mim esse lero de sonhos, ouvem de meu primeiro ano em Sampa, devem pensar: "não acredito que o sonho do professor foi morar em São Paulo!" E eu vos digo: Não! Meu sonho nada tem a ver com São Paulo! Não tem nada com as cinco horas diárias devotadas ao metrô, trem e ônibus da capital, nada tem com os muitos momentos em que o aconchego humano se resumiu à experiência dos horários de pico em que se torna inevitável se apoderar dos maus odores dos enlatados a quem chamamos de passageiros... Não! Não tem nada a ver com São Paulo! Meu sonho se resume, se é possível resenhar... Exclusivamente a cada um de vocês! Deus é minha razão de existência, mas vocês me são o estímulo a viver a profissão... Pois diria um sábio educador: "não há docência sem discência". Obrigado pela oportunidade de existir... Eu vivo por vocês, os amo a todos! Esse é meu espaço!
Lembrem-se, portanto, que assim como um lápis somos nós... Não importa a cor, a etiqueta, o tamanho; o que mais valerá em um lápis sempre será o grafite. Não temam os erros, mas busquem sempre apagá-los para reescrever sua trajetória. Também não esqueçam que um lápis sozinho nada faz, há sempre uma mão que o conduz: essa mão é Deus. E por fim, levem para vida a importância que há em vocês. Como grafite marquem a vida dos outros, não passem por essa existência vazios sem nada ter acrescentado ao mundo... Marquem, conquistem o vosso espaço! E quando quem sabe olharem para trás e virem os mundos e universos que deixaram de ganhar, não exitem, não recolham-se ao lamento de não terem feito o que planejaram, pois o sonho não deve ser um projeto de vida; o sonho é um projeto de conquista! Se este ou aquele não se realizou, avancem! O dia não anoitece para não amanhecer depois... Agradeçam pelo que têm! Sejam autênticos!
Com amor, aos meus queridos alunos... 
Wallisson Sudaro (11/06/12)

2 comentários:

RC disse...

Que os seus sonhos não se apaguem e nem se vão... Força meu guerreiro.... Força professor!

Renê César

Unknown disse...

Estamos juntos nessa! Avante, sempre!

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