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sábado, 18 de agosto de 2012

A bola ia, ia e...



A sala estava repleta de amantes do bom futebol: dois corintianos, dois flamenguistas e uma Maria. Maria? Como assim Maria? Aquela das outras? Sim, a “Maria vai com as outras”. Sempre quis saber como surgiu este dizer verdadeiro. Que me perdoem as Marias, mas de fato elas seguem a manada que mugir melhor. Não digo todas, mas uma porção considerável, porque concordará você que se não fosse assim o dizer poderia arriscar: é uma Filomena vai com as outras. E agora por que Filomena? Quer saber, não criteriei minha fuga da Maria, o que tinha à mão (ou à memória) usei; e que me perdoe a vozinha pela menção não autorizada de seu nome. Continuemos!
A tarde era fogosa. Dava-nos o frescor da tarde os seus bem quistos 20º C, um presente do céu. E o tema natural numa roda de boleiros é a redonda, ou os pés de quem a conduz. O mediador dos debates era o Fernando, homem da casa, filho da Maria, não da sempre “vai com as outras”, mas da Maria que em tardes fagueiras gosta de acompanha-las. O Fernando é um flamenguista por paixão adquirida, diferente do Smigol (que já apresento) que herdou a sua convicção rubro-negra de sua mãe. Como homem da casa, é ele mesmo quem toma controle do controle da SKY e assim como tanto toma conta da conta da dita. Ufa! Não foi proposital nem o joguinho linguístico, nem a aliteração anteriores. O Smigol é o cérebro da família, formado em Letras aos 19 anos, professor desde a adolescência, poeta (e agora também cronista), ensaísta, o mais velho de sua mãe também Maria. A parte que cabe ao “Curintia” é formada pelos irmãos Anderson e Vanessa. O Anderson é um garoto amante de futebol, 12 anos, multiplicados quando o assunto é história do futebol. Já a Vanessa é do tipo “nem cheira nem fede”. E a Maria... Ah, a Maria é Maria!
Foi então que um dos jogadores concedendo entrevista à TV proferiu umas miúdas palavras que encontraram um eco rijo, porém melodioso em nosso meio. Acompanhe-me na cena e me dirá você se o fato consumado não deveria vir de um time em questão...
O que você tem a dizer sobre as chances perdidas neste jogo de hoje?
– Ah, a gente precisa trabalhar mais... Aquele lance lá na grande área... Não sei bem o que aconteceu! A bola ia, ia... e iu!
E então, que me dirá você?

Wallisson Sudaro (18/08/12)

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Olhos Cruéis



Em meu peito pulsa
A dor dos olhos seus,
Que cruéis miravam,
Vedavam e matavam
Os doces sonhos meus.

A solidão: irmã que deixastes
Escraviza-me na lembrança
Daqueles olhos que me tiraram,
Que arrancaram e apagaram
O amor da eterna esperança.

Eu sou renegado.
Eu sou insultado. Eu o que fiz?
Se me olham é com crueldade,
Se me querem é por maldade.
Onde posso ser feliz?

Wallisson Sudaro (2005)
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