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terça-feira, 9 de abril de 2013

Eu quero... Liberdade!



Sabe o que eu quero de verdade? 
Eu quero a liberdade! 
Mas a liberdade de verdade. 
A liberdade que não é comercial: 
Aquela que não se compra... 
A que se não vende: Liberdade.

Porque já me canso em ver olhos que não podem comunicar-se, 
De ver mãos despalmadas por não comunicarem, 
De pés calejados por não haverem comunicado: caminhos, sonhos, essência.

Eu quero a verdade e só a verdade me interessa! 
E nessa carência ante à existência e todas formas inanimadas 
Tomo por minha eleita a noite.
Pois haverá você de comigo convir 
Que a noite é um espetáculo, e tanto! 

Negro manto areado de salpicos brancos a tilintarem corações, enleios tantos... 
E a lua, musa dos poetas, não se faz dona do céu... E nem a poderia ser... 
A noite não assina contrato, 
Não enclausura. 
A noite é democrática!

E o negro é noite em carne, em sangue, em osso...
O negro é verdade em carne, em sangue, em osso, consigo e com os irmãos. 
O negro do tambor, o negro do orixá, 
é liberdade em carne, em sangue, em osso...

E que homenagem essa dos céus ser todo verdade à noite. 
Por certo que assim haverá na lona escura mais brilho, mais estrela, mais lua, mais verdade...

O dia... ah, o dia é todo mentira! 
O carpie diem é invenção de branco. 
O dia é a liberdade de comercial: 
Divulgada, vendida, consumida, imposta. 
E eu de imposto quero distância.

Eu quero um dia em que negros e brancos e toda a aquarela possam pintar, 
De bicos dados, todos juntos por aí livremente, seus traços de verdade. 
Eu quero uma moldura em que não haja ditadura.
Eu quero um dia negro! 
Eu quero verdade, liberdade.
(...)
Mas, sabe o que eu quero mesmo de verdade? 
Eu quero eclipse. 
Branco no preto. 
Apocalipse. 
Ver liberdade.
Wallisson Sudaro (26/03/12)
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