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sábado, 18 de maio de 2013

Saudades do que fui

Frequentemente me perguntam:
para onde foi aquele rapaz bonito,
aquele do sorriso largo e gratuito?
Respiro e num alento afiro: se foi!

As noites carregam silenciosas lições
das quais se esquivam comumente os mortais...

Assim busco a noite, 
começo logo pelo fim dos dias...
E nada mais me atrai que o passado.
Sim, o que fui, aquilo que deixei de ser.

Impressiona-me como damos importância aos fatos vividos...
"onde está?" "o que foi feito?" "por que não volta?"

Talvez se entendêssemos mais sobre as diferenças,
essas minúcias dos seres variáveis,
seríamos proprietários de efetivas conjugações...
Ser tão bom... Estar tão bem...
Não entende?
Estar presente nunca foi ser... presente!

Por que se vão os dias e as pessoas e todas as coisas?
Para que propósito escoam nossas inconstâncias?
Nunca houve mudança sem passado...
Pelo que se foi colorido o ontem, quão infortúnio é viver o hoje!

E do amanhã, o que dizer?
Tens por certo o que dizer do desconhecido?
Carpie Diem, ecoam uma dúzia de lábios infantis... 
Eu, eu digo que: não!
Não viva o hoje, nunca pense no amanhã!
Viva das lembranças, boas ou ruins, as que te fazem real.
Por que a vida é única pra se mentir sempre...

E haverá aí talvez alguma verdade...
Buscarás a morte,
a real forma de viver,
mas não, não hão de te compreender...
E quem se importa?
Ame-se, viva-se!
E quando zombarem:
ah, morra hoje?
ah, já morreu!

Wallisson Sudaro (18/05/13)

terça-feira, 7 de maio de 2013

Desabafo

Olho além e nada vejo... 
busco e perscruto o infinito e nada alcanço... 
minhas lembranças e minha história são anarquicamente desertoras de mim mesmo... 
estou largado e só... 
mas quando um dia eu for totalmente nada, feito pó, 
saberão, de uma vez, quem fui, talvez...
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