
Como
pulsa em mim o querer dizer-te tanto...
E
mirando o alto: Quanta beleza!
Descoberto,
é tão bonito o céu!
Ali
sobre o cimo das cabeças estendido
In natura, simples, verdadeiro em seu cortejo...
Quem
nunca verteu um suspiro de admiração
Ao
beijar a amplidão em sua forma mais serena?
Ah!
É nu o céu da amizade em flor!
Então
cortinando toda alegria vêm-nos as trevas,
Pintando
funestamente em cada ponto da amplidão
O
cinza das nuvens, enclausurando todo bem interior...
Mesmo
estrelas brilham mudas na constelação!
Há
graça buscando olhos expectantes...
Há
beleza além do céu para todo amante...
Mas,
que desventura! As nuvens tão somente choram à dor,
Como
desatando meu coração nos olhos cada gota de amor!
Raiam
torrentes chuvas vespertinas
Banham
a terra... Não consumado
Meu
coração, meu céu nublado...
Quanto
de tuas lágrimas! Nada me ensinas!
Para
onde partiram em revoada
Os
mimos do céu, anjos em flor?
Vêm-me
latente busca-me a língua e... Nada!
Ah!
Todo céu vestido é alma em dor!
Wallisson Sudaro (18/04/12)
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